Saturday, October 27, 2007

Soooo proud of my country

Vem um buda que a única coisa que faz é rezar e pedir ajuda para o seu país mais que explorado: indiferença.
Vem o ditador russo: honras de estado.

?!?!?

6 Comments:

Blogger culpa in abstracto said...

Lol, ok concordo que a recepcao la ao representante maximo dos tibetanos foi um escandalo, para ja nao dizer vergonhoso.
no entanto, e custa-me dizer isto, mas nao ceder aos caprichos da menina gorda e mimada china, podia por sua vez, ser um capricho infantil que a portugal, pela sua estatura anã e franzina podia custar caro.

de facto vivemos mergulhados num mundo de capitalismo selvagem carente de condutas éticas que em nada dignificam uma consciencia colectiva que se diz de caracter, tolerancia e cidadania.

mas é de facto o mundo em que vivemos. quanto ao putin e à sua escolta hollywodesca do kremlin, so vem realçar o que acabei de dizer, com a diferenca de que neste caso há a nitida certeza de que o mundo é sem duvida um mundo melhor se putin estiver de bem com ele.
e como é obvio nao queremos acabar todos como o senhor espiao, que pela maxima do sonho dessa justiça barroca que já nem se usa, caíu na armadilha do plutonio que lhe calou sanguinariamente a voz.

se concordo? aprovo? obviamente que nao, mas é o mundo em que vivemos e apraz-me pelos menos saber que o ego socratico dá palmadinhas nas costas do czar putiano.

desculpa a frieza calculista de pensamento que até a mim me revolta, mas acho que a filosofia paradoxalmente incitou-me a acreditar na descrença.

adoro ler os teus posts e tambem eu tenho saudades.

kiss

5:43 AM  
Blogger tchitchilover said...

Belo comemtário.

"de facto vivemos mergulhados num mundo de capitalismo selvagem carente de condutas éticas que em nada dignificam uma consciencia colectiva que se diz de caracter, tolerancia e cidadania"

O que se passa é que nós somos este mundo e se formos suficientes os indignado talvez a rota mude de direcção.

Nunca se sabe...

4:18 PM  
Blogger RD said...

Pois é, o mundo somos nós!

Não deixas de ter razão na análise que fazes, culposa, mas quanto à conclusão, sou mais partidária da putain imigrada. Talvez eu seja demasiado idealista, mas não era este o mundo que queria deixar aos meus filhos... Se não vivermos de acordo com aquilo em que acreditamos, qual é o sentido de vivermos civilizadamente? Em que é que podemos confiar ? Qual é o sentido?

12:57 AM  
Blogger culpa in abstracto said...

nao há sentido. temos constantemente o frenezim tecnologico a invadir-nos os frigorificos, os estomagos, os cerebros, vivemos escravizados por um sistema de ética de consumo que no fundo nos fascina, estamos literalemnte fascinados pelo culto da nossa individualidade, o ter o novo dvd dos goldfrapp, ou ate mesmo o capuccino que tomamos as 2 da tarde num desses cafes franchizados girissimos e com cores.

quando nos lembramos dos meninos pretinhos de africa ou da nova sensacao do mercado ocidental, as criancinhas exoticas do cambodja, achamos mesmo que o mundo é mau e injusto, e ate gostamos de acreditar na ideia de que um dia vamos adoptar ou fazer voluntariado, até porque seria girisssimo viajar por esses paises e tirar muitas fotografias...

só que depois lembramo-nos que ja soa 2.30 estamos atrasados para a faculdade e todas essas ideias fantasticas ficam para partilhar quando houer falta de conversa no descafeinado da noite...

com todo o respeito la putain e rd, nao me venham falar de idealismos, que ja me enjoam pelo seu gaguejar ingenuo, eterno e inutil.

so me converto ao idealismo se platao um dia regressar do hades e reincarnar num surfista de camisa as flores americano para chegar a presidente.

bj a culpa do sensato ;)

6:48 AM  
Blogger Unknown said...

Lol. Platão nunca surfaria. Ficaria na areia a "idealizar a ideias de onda", que seria perfeita. :P

Culpa, tou a ver que de "ando numa luta entre o idealismo e o realismo" passaste para "morte ao idealismo". É bom, há progresso. Não sei é se há evolução.

Um pouco de idealismo não faz mal. Pode até resultar em revoluções francesas e outros que tais.


Mas aparte disso, lembro aqui a moral de Hume. Defende ele que a moral nunca foi guiada pela razão. É sempre pelo sentimento.

Não explico aqui a sua teoria, apenas deixo uma frase sua:

"Não é poucas vezes que preferimos a destruição do mundo a um arranhão no nosso dedo."

11:27 AM  
Blogger culpa in abstracto said...

hey genial. logo eu que desprezo ou desprezava o hume... tens razao no que dizes. alias, eu acho que eu propria adopto personalidades bipolares para ver até onde vai o fanatismo por uma ideia... e sim concordo contigo, é puramente um jogo emocional. alias, eu acho que estava`mesmo incosncientemesnte à espera que alguém se virasse para mim e me dissesse, catarina tu serás sempre inevitavelmente fatalista. para depois eu propria, me convencer do contrario. é a tal cena da tese e da anti-tese. ;)

2:51 AM  

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