maios esquecidos

Fui à Fnac comprar a leitura para este Verão. Como queria ler a obra de Simone de Beauvoir fui buscar os livros que me faltavam. Nova bofetada! Nada de memórias, nada de ensaios, nada de romances. Zero. Zero. Zero.

Na Bertrand encontrei um. Pedi para me encomendarem "O Segundo Sexo" e disseram-me que não valia a pena porque há já algum tempo que estava esgotado na própria editora.

É só a mim que isto me parece um escândalo?!?!

Que os franceses tenham ouvido o apelo

do seu novo presidente para esquecer o

Maio de 68 já é mau suficiente, agora que

o nosso país vá atrás...

Nestas alturas é que se vê o estado da nossa educação. Educação não Cultura. Porque se a quantidade de espectáculos, livros editados e exposições dependem do dinheiro, a qualidade dos mesmos depende da nossa educação. E sinceramente eu começo a ficar farta de tropeçar em livros e discos de merda. Não que ache que eles não sejam importantes, porque são (não imagino de repente alguém trocar a TV 7 dias por JM Coetzee), não estou a dizer para andarmos todos a ler Saramago e os seus companheiros de Nobel mas há certos livros que têm que ter um lugar cativo nas prateleiras das nossas livrarias, e ser obrigatórias nas nossas escolas.

Simone de Beauvoir não deveria ter uma prateleira cativa, no mínimo uma estante!



ps-Ahh! Os goldfrapp continuam esgotados!

Fnac

Há duas semanas entrei na fnac para comprar um single dos goldfrapp. Como não encontrei a "secção goldfrapp" pedi ajuda a um dos funcionários. tic tic tic no seu computador e lá se dirigiu a uma estante. "Desculpe mas não temos nada desse grupo." E quando ele disse nada estava a falar a sério. Não eram só os singles que estavam ausentes. Não havia nenhum dos míticos cds. Nenhum. "Isso é verdadeiramente criminoso!"-disse. Ele riu-se. Deve ter achado que estava a brincar...

Sex and the City

Fabulous news.

















There's going to be a movie!

As coisas que a gente pensa

Sempre gostei desta imagem. Às vezes também gostava de me transformar como as nuvens ou então pensar que me transformo. E depois fixar esse momento.

Imagem do filme Amelie.

O amor é um filme sem legendas...

Abrimos um DVD e escolhemos as legendas que queremos. No amor não... no amor não há legendas... por isso, apesar das imagens do meu filme serem bem claras, como não têm legendas não o consigo perceber... não consigo perceber os dialogos das minhas personagens. As personagens do meu filme são três: ela apareceu agora mas vai ser uma personagem secundária, pois logo na primeira cena vai ser morta.
E depois há também os poemas para falar dessa coisa do amor... Não os escrevo, deixo isso para quem o sabe fazer, mas gostava de ter feito um poema para ti. Queria- te insultar , magoar como só as palavras o fazem. Queria- te criar acidez na boca, como a colgate, e ao mesmo tempo passar -te um genérico para que te curasses...
Essa felicidade que trazes contigo já foi minha e não a quero perder por isso quero que sejas feliz mas longe de mim, sem eu saber. Longe da vista longe do coração. Pelo menos é também essa a técnica que andas a usar ou não?
O amor perde-se assim nas interpretações que não são mais do que desculpas para aquilo que nos custa tanto dizer. Ontem foi dificil, amanha será pior. Mas um dia vou terminar de por as legendas no meu filme e aprender a fazer poemas (em que o titulo seja outro que não tu).
Curioso... Um Deus todo poderoso que não aparece... Diz-se que Esse está em todo o lado mas eu a ele nunca mais o vi...